quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sem remédio

E se eu te disser que eu ainda te amo? Muda alguma coisa? E se eu te disser que eu sou louca por você? Você me aceita? Sabe, eu tenho tentado todo esse tempo encontrar alguém como você. Juro, eu tento superar isso, eu tento não falar sobre isso. Eu tento me envolver com outros carinhas. Mas nenhum deles é igual a você. Nenhum deles me faz sentir como eu me sinto do seu lado. Eu sei, já faz tanto tempo... Mas você foi minha vida, você é minha vida e eu não queria ser apenas um capitulo da sua... Eu não me contento com isso. Eu quero que você me veja como eu te vejo, quero ser a primeira pessoa que você pensa quando acorda, e quero estar nos seus sonhos, todas as noites. E você está tão longe de mim agora, há tanto tempo que eu não te vejo... E isso devia ser mais um dos motivos pra eu te esquecer de vez. Eu durmo querendo te esquecer e acordo te querendo ainda mais. Porque você invade meus sonhos, sem permissão, sem dó, toma conta de mim e quando eu acordo eu mal sei como lidar com a sua falta. E dói... E dói ainda mais saber, que eu falo tanto sobre você, respiro você e você não sabe disso ou nem faz questão de saber. E dói mais, muito mais saber que isso não tem remédio, não tem destinatário, uma pessoa que você chega e diz "ah, toma essa porra de sentimento, essa merda de dor que você causou e faz o que quiser, se vira" É, dói...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Se você me der a mão

Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão... (Verônica Heiss)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Deixa entrar, do it...

Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça. (Caio Fernando Abreu)